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Presentemente a minha classificação é 4,92. Mas não digo aqui a plataforma que escolhi para fazer esta confissão. A nossa equipa utiliza as 4 plataformas de Lisboa e quando é necessário todos somos passageiros de carros de outros parceiros.
Eu, especialmente, gosto dos dois pratos da balança: gosto de classificar e dar gorjetas a quem merece, e fico em estado de alerta a quem denuncia nas primeiras frases de conversa uma postura de sabichão…
Faço notar, antes de mais, que o motorista tem que aceitar que lhe entrem no carro alguns passageiros que são uns autênticos imbecis, para os quais um transporte de carroça seria um luxo excessivo e um sacrifício para o animal! Se por defeito já temos que lidar com classificações injustas e se a tua classificação parou de subir então pensa nos fatores que te vou referir a seguir.
Esta tem sido a nossa aprendizagem nas coisas que desclassificam:
1. Carro sujo.
Sujidade por dentro e por fora. Normalmente o pára brisas também denuncia algum relaxe do condutor.
2. Condução agressiva.
A condução agressiva começa no arranque da primeira velocidade. A seguir sucessivos encostos ao carro da frente, demonstração de impaciência, mudanças sucessivas de faixa, comportamento não facilitador, passar todos os sinais roxos, ignorar quem pisca e manifesta inteção de mudar de direção, …
3. Comportamento intolerante.
O cúmulo de horas gera alguma impaciência e o trânsito, esse então… Muda para modo cortesia e vais ver a diferença que faz na tua atitude quando tens de enfrentar aquele mau momento.
4. Queixas.
Um passageiro quando entra no carro , quer, em primeiro lugar, chegar ao seu destino e às vezes está com pressa. Independentemente da justeza do preço da viagem, do teu estado civil “é complicado”, dos teus aborrecimentos com o colega que te deixou o carro todo badalhoco, o teu passageiro não tem culpa nenhuma da tua falta de sexo. Queria dizer “falta de chá”, mas as coisas são o que são, e “aquilo” na verdade é falta de outra coisa a montante…
5. Não sorrir.
Há pessoas que não sabem sorrir e também há os que não têm razão para sorrir. Mas ainda assim, um sorriso e uma troca de olhares gera confiança entre pessoas que se desconhecem. A primeira imagem que dás, mesmo antes que a porta se abra, pode fazer a diferença na tua viagem.
6. Atender o telefone.
Não atendas o telefone quando os passageiros estão a conversar, estão ao telefone ou sem que peças primeiro permissão para o fazer. Quando é a Susana a ligar-me, a foto dela aparece no écran e costumo brincar colocando uma postura de quem está com muito receio… “É a minha esposa… tenho mesmo que que atender… posso?”. Depois do “sorriso-resposta” atendo e pontuo…
7. Apitos, resmungos e lamúrias.
A solução para o motorista passa por trocar de parceiro e se for parceiro tentar um pedaço de terra para cavar batatas. As pessoas que resmungam por tudo e por nada deveriam ser isoladas num colete de forças, e não deviam estar em contacto com outros seres humanos, pois são capazes de fazer de um belo dia de sol uma noite incrível de trovoada com terramoto e maremoto.
8. Falta de zelo e brilho pelo equipamento.
Já entrei em carros onde um tinha uma caixa de lenços no tabliet outro tinha o cabo do telemovel pelo ao telefone com fita cola. A forma agressiva como o condutor manuseia a caixa de velocidades denuncia à partida falta de gosto pelo que se faz.
9. Chiadeiras e amolgadelas.
Esta é uma chatice que por vezes não conseguimos resolver no imediato mas que desconta, isso desconta.
10. Tapetes de borracha.
Ughhh…
Se me lembrar de mais acrescento aqui e volto a publicar, ok?
Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana.
Quem não guarda a distância bate. Ponto.
Quando tirei o meu curso TVDE no ACP dediquei algum tempo de atenção às questões da prevenção de acidentes. Mas quantos mais querem saber disso? Poucos.
Tenho também percebido, no meu curto tempo de duração como parceiro (comecei como motorista em Julho de 2018), que há “motoristas” que depois de integrarem uma equipa não resistem muito na área. Umas das razões é que não perceberam, quando iniciaram, que conduzir profissionalmente não é o mesmo que levar a família para passear no fim semana ou mesmo ir para o trabalho e regressar.
Uma das questões que abordamos sempre que alguém integra a nossa equipa, é a “distância do carro da frente”.
Por muitas contas que façamos, como a imagem da ACP nos ilustra, elas raramente nos ficam fixadas na cabeça e muito menos quando temos que enfrentar as adversidades da cidade ou desenrascar no trânsito porque se cumprirmos tudo à risca nunca mais saimos dali.
Mas quem não guarda a distância… bate, ponto.
Então lembra-te pelo menos disto:
Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana
Recentemente um colega informou-me que viu uma senhora em frente à Gulbenkian deitada no chão e um carro TVDE em cima da passadeira, provavelmente o causador do acidente.
É dos piores dramas que nos pode acontecer e para além da nossa própria segurança é decerto o que mais receamos. Um acidente pode ser causado por apenas um erro humano ou mecãnico, pelo cúmulo de vários episódios não intencionais ou intencionais que podem resultar de distrações, fatores físicos e psíquicos, ingestão imprópria de substâncias tóxicas, negligência, ignorância ou irresponsabildiade. Em sumário, UM acidente só, que pode transtornar para sempre a nossa vida, pode ter como causa VÁRIOS contributos.
Há acidentes que podemos evitar, outros não. Um fator que não podemos evitar é a nossa exposição ao risco. Nós condutores, quando estamos a trabalhar, estamos sempre “em cima do risco”. E os outros esquecem-se disso. Os peões, esses então, querem lá saber…
Uma das coisas mais estapafúrdias que observo no comportamento de muitos peões, principalmente os mais jovens, é a forma como se atiram para cima das passadeiras absolutamente alucinados e alheados do resto do mundo. Depositam irresponsávelmente a sua segurança apenas e exclusivamente nas mãos dos outros.
Só para terminar deixem-me contar-vos esta: Um dia eu seguia numa carrinha de 9 lugares no sentido Baía do Seixal , Torre da Marinha. Ao aproximar-me da rotunda da Torre, no mesmo sentido que eu, do meu lado direito, subia um jovem peão, que ao ver a passadeira, intencionalmente, virou repentinamente para a estrada obrigando-me a uma travagem brusca. Ele não se preocupou se eu teria crianças dentro da minha viatura, se me poderiam bater por detrás, se eu o poderia atropelar! E enquanto protestava com ele recebi como troco aquele sinal de dedo mandando-me para aquele sítio… Curiosamente, a seguir em sentido oposto, desce a polícia que pára na passadeira para deixar passar o imbecil mas tarde demais para assistir a este atentado contra a minha integridade pessoal e de outros.
Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana.
Hoje fui fazer de comercial para divulgar a nossa equipa e potencial, e como não se pode fazer excessões nestes casos entrei no Hotel Palace, na rua 1º de Dezembro, entre os Restauradores e o Rossio. Muitos de nós já estramos ali, demos conta da gama de veículos ali parqueados e os porteiros todos emproados a abrir portas como nos filmes.
Conversa puxa conversa e a simpatia do Sr. Carlos, o chefe da receção, salta à vista, e dá vontade de ficar ali encostado ao balcão a tirar “nabos da púcara” e a conquistar um bom parceiro.
Às tantas, solto o desabafo de que há falta de motoristas… Logo ele responde: “Motoristas há, não há é aqueles que você quer…” Na mouche!
Mas tem mais. Ele queixou-se dos pindéricos que aparecem ali e nem se dignam de tirar os óculos de sol para falar com os clientes que vão recolher para o carro. Não vamos falar do resto, ok? Há quem por aí exija tanto e só é capaz de dar tão pouco.
Ops… eu estava com esses óculos escuros, felizmente levantei-os acima da testa quando fui presenteado com aquela cortesia suprema a abrir portas como só alguns conhecem essa arte. Quanto à popa, esqueçam, foi a cabeleireira da Susana que me deixou neste estado.
Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana
A questão tem sido uma das mais controversas no mundo TVDE.
Sem querer “fincar pé” o Artigo 55, número 5, do Código da Estrada reza assim: “Nos automóveis destinados ao transporte público de passageiros podem ser transportadas crianças sem observância do disposto nos números anteriores, desde que não o sejam nos bancos da frente”.
Em conjugação com a Lei n.º 45/2018 de 10 de agosto, relativa à atividade de “transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica”, está implícito que… e dito que… e sem necessidade de o repetir.
A pergunta: “E o meu carro é transporte público?” Então se não é para o público é para a minha família, certo?! É facto que nem todos os transportes públicos são do Estado, os Táxis por exemplo também não são do “público”.
Portanto, a nossa equipa pode transportar crianças em conformidade com o Código da Estrada no que diz respeito ao transporte público de passageiros, desde que não seja em excesso (de passageiros) ou no banco da frente.
Por razões de segurança e bom senso os motoristas da nossa equipa, embarcam as crianças nas condições possíveis e às vezes em emergência, e a seguir param no momento oportuno seguinte para colocar a criança em melhor posição de segurança e conforto com os bancos ou a cadeira apropriada com que estão equipados (excepto o Nissan elétrico).
No caso de transferes, tratando-se de serviços agendados e fora do âmbito desta lei, e por sabermos que crianças transportamos por antecipação, regularizamos a questão de acordo com a lei geral aplicada a veículos particulares, com a condição de serem também acompanhados por adultos familiares.
Continuação de boas viagens.
Samuel&Susana.
A cortesia é uma qualidade de quem realmente gosta do que faz e no caso de quem anda na estrada um elemento essencial para que o motorista chegue a casa bem disposto, nem que seja ainda com alguma paciência de reserva para fazer uma festinha ao cão…
Ser motorista e cortês não é para qualquer um e o resto desta escrita também não.
Pensa comigo. Durante todo um turno somos confrontados com várias dificuldades a começar com clientes que decidem entrar no nosso carro para descarregar a bílis, ora porque está com falta de qualquer coisa, ora por isto e ora por aquilo.
Com o decorrer do tempo vamos perdendo a paciência, começamos a praguejar, a apitar (só quando os clientes não estão no carro, claro), e com isto vamos gastando todas as fichas disponíveis, e às tantas, já nos esquecemos de quem somos ou do que pretendíamos ser.
Só existe uma forma de resolver isto: CORTESIA.
Cortesia é uma arte acima da tolerância. Quero dizer, tu até podes ser tolerante com os erros dos outros mas engoles em silêncio e evitas abanar a cabeça. Mas quando tu usas a arte suprema da cortesia, tu alimentas a tua paciência, tu és pró ativo na gestão do teu auto controlo.
Então: dá passagem a quem não tem direito, sorri a quem não está na passadeira, espera por quem tem mais idade, dá passagem àqueles palermas das trotinetes, etc…, em nome de um valor superior! É que…, toma bem nota disto, no final do teu turno, quando já estás farto e cansado, podes ser confrontado com uma situação daquelas em que precisas de usar as tuas fichas todas de uma vez, e elas porventura, podem valer tanto quanto a tua própria vida.
Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana.