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BySamuel

A utilização da buzina

A buzina tem origem nos instrumentos musicais pré-históricos. O seu nome em inglês “horn” diz-nos quase tudo: fabricada a partir dos cornos de animais a sua intenção original é alertar, chamar, avisar. Não foi portanto inventada para protestar, reclamar, informar a população em geral de que estamos irritados.

Tem sido uma preocupação nossa de que a equipa tenha uma só “identidade”, um padrão de comportamento e uma conduta exemplar.

O código da estrada, Artigo 21º dita que: “2 — Só é permitida a utilização de sinais sonoros: a) Em caso de perigo iminente; b) Fora das localidades, para prevenir um condutor da intenção de o ultrapassar e, bem assim, nas curvas, cruzamentos, entroncamentos e lombas de visibilidade reduzida”.

Além que o uso desadequado da buzina pode incorrer em sanções aplicáveis pela própria lei, o seu uso e abuso impróprio revela inaptidão do condutor para o desempenho da sua missão. Quando um condutor buzina por “tudo e por nada” revela que está num estado de impaciência e de descontrolo pessoal. A mensagem que ele transmite é: “Estou aqui, não gosto disto, não gosto de turistas, não gosto do que faço, quero chegar rápido a casa”. Será esse o teu estado quando andas na estrada?

Na nossa equipa damos liberdade a que o motorista escolha os seus melhores horários para trabalhar e dê prioridade às suas necessidades pessoais e familiares, pois entendemos que para se andar na estrada deve-se fazê-lo com agrado, motivação, tolerância e cortesia. Estar irritado e revelar uma conduta desadequada neste ambiente social de risco não é aceitável no quadro dos nossos valores e padrão de comportamento.

Tive um amigo que me contou pessoalmente do seu vício de buzinar sempre que o semáforo verde abria. Um dia, ele era o primeiro da fila e começou a praguejar e a apitar… Só então se deu conta do seu estado de imbecil e mudou de atitude.

Continuação de boas viagens.
A equipa Arado Azul.

BySamuel

Fato e gravata

Quando começámos neste negócio de transportes só tínhamos a escola que frequentámos: UBER. A oportunidade foi o resultado da necessidade. A Cabify já cá estava, contudo no momento não interessou, depois veio a Taxify.

O imperativo de fazer melhor persistiu e depois do negócio aberto veio a Chauffeur-Privé a tentar convencer-nos discretamente a usar gravata. Outra aprendizagem foi que ao nos inscrevermos na Cabify constatámos que carros de cores claras não eram aceites nesta plataforma.

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BySamuel

O elogio

“Elogio é o enaltecimento de uma qualidade ou virtude de algo ou alguém. É uma ferramenta educacional utilizada também para motivar outras pessoas, aumentar sua auto-estima ou corrigir um defeito. No âmbito empresarial, o elogio é a acção que reconhece, de modo não financeiro, formal e geralmente publicamente, desempenho e actos de destaque da pessoal e/ou grupo de trabalho”. (Wikipédia)

Há coisas nesta vida que são tão gratuitas, que não custa nada distribuir e fazem tão bem a quem são oferecidas.

Durante muito tempo do dia somos desgastados com coisas que nos aborrecem, pessoas mal dispostas, com má cara. Além disso temos de lidar com o nosso próprio cansaço, problemas , frustrações pessoais, contas para pagar… Tudo isto influencia o nosso comportamento e torna-nos, sem dar-mos conta, iguais aos restantes.

Quem não sentiu já falta de um abraço, de um reconhecimento pelo esforço, de um elogio?

Porém, o elogio não pode ser um cliché extraído da internet. O elogio tem de ser verdadeiro e colocado no momento certo aproveitando aquele instante em que a pessoa fez algo notável ou positivamente diferente, mesmo que por vezes tenha de ser feito um esforço adicional para com quem em outros momentos merece, repetidamente, exatamente o contrário.

O elogio é também uma arte de “bem dizer” relativamente a alguém que não está presente (já que é tão fácil dizer mal de quem aos nossos olhos comete todos os erros). Todos sabemos que as más notícias chegam depressa, mas o oposto, também chega às pessoas de bem, não sabemos é quando.

O efeito também reverte a favor da pessoa que pronuncia o elogio. As pessoas sentem-se mais seguras quando percebem que estás rodeado/a de pessoas que merecem a tua admiração. Pensa nisso.

Elogia as pessoas que estão contigo. Faz isso frontalmente com as pessoas que te rodeiam, cara a cara, e também nas suas costas. A cortesia é algo que podemos dedicar a aquem não conhecemos mas os que estão próximos precisam e merecem de vez em quando um elogio.

Quando estiveres com um dos nossos passageiros, com sentido de oportunidade, naturalidade e se for verdade, elogia os teus colegas.

Continuação de boas viagens.
Samuel e Susana.

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