Quem não guarda a distância bate. Ponto.
Quando tirei o meu curso TVDE no ACP dediquei algum tempo de atenção às questões da prevenção de acidentes. Mas quantos mais querem saber disso? Poucos.
Tenho também percebido, no meu curto tempo de duração como parceiro (comecei como motorista em Julho de 2018), que há “motoristas” que depois de integrarem uma equipa não resistem muito na área. Umas das razões é que não perceberam, quando iniciaram, que conduzir profissionalmente não é o mesmo que levar a família para passear no fim semana ou mesmo ir para o trabalho e regressar.
Uma das questões que abordamos sempre que alguém integra a nossa equipa, é a “distância do carro da frente”.
Por muitas contas que façamos, como a imagem da ACP nos ilustra, elas raramente nos ficam fixadas na cabeça e muito menos quando temos que enfrentar as adversidades da cidade ou desenrascar no trânsito porque se cumprirmos tudo à risca nunca mais saimos dali.
Mas quem não guarda a distância… bate, ponto.
Então lembra-te pelo menos disto:
Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana
Um dos temas inevitáveis na formação dos motoristas que pretendem integrar a nossa equipa passsou a ser a rotunda do relógio do aeroporto de Lisboa.
Não deverá haver quem leia este artigo que não tenha já presenciado um acidente nesta rotunda e eventualmente alguns já terão escorregado nela, e isto porque, leves a sério ou não, há “carroças” a circular nesta rotunda.
A maioria dos choques observados nesta rotunda são laterais. No resto da cidade também, mas como esta escrita não pode ter muitas letras… e daí, então, perguntamos aos maçaricos: Quais são os veículos que podem circular pela direita nas rotundas? Quase ninguém responde por completo.
Resposta: são os veículos pesados, as bicicletas, as carroças e… quem diria… espanhois.
Os “espanhois”, por serem nossos vizinhos foram escolhidos para serem a figura de todos os que não têm as mesmas regras de circulação nas rotundas como nós. Americanos então… Por conseguinte, é vulgar observar acidentes em que os protagonistas são estrangeiros com carros alugados, acabadinhos de sair do rent-a-car, e o português que não sabe que (e como) eles “andem aí”. Um acidente é um cúmulo de vários imponderáveis, sabias?
Solução mágica para evitar embates laterais nas rotundas: conduz devagar nelas e guarda distância do carro da frente para teres folga de tempo para vigiar as laterais.
Continuação de boas viagens!
Samuel & Susana
A vontade de bater em alguém, por vezes, parece ser algo a que não resistimos com facilidade.
Esta manhã, fomos ao aeroporto (de Lisboa) levar a Sofia. Aí por volta das 05:00h, de regresso a casa, um Fiesta antigo e um “carro moderno preto” decidiram disputar cada um o seu espaço no Eixo Norte-Sul, sentido sul, quem vem do aeroporto.
O condutor do Fiesta faz sinal de querer assumir o seu direito de entrar na via mais à direita. Três faixas livres; trânsito escasso; e nós atrás a observar. O Fiesta é forçado a acelerar nas raias e a fazer uma ultrapassagem ilícita pela direita. O condutor do carro preto em vez de acionar o botão “condução preventiva”, não… manteve-se em piloto automático, vulgo “modo tenho razão”, “daqui não saio e daqui ninguém me tira”. Bem que podia ter acionado também o botão “modo cortesia” mas isso claro é só para condutores mais evoluídos.
Resolvida que foi a questão sem outras consequências fiquei com espaço livre para prosseguir com a minha ultrapassagem. Mas curioso, pelo lado profissional que me toca, ao aproximar-me observei através dos vidros escuros traseiros do carro preto moderno uma sinalética: TVDE.
Continuação de boas viagens!
Samuel & Susana