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PorSamuel

O elogio

“Elogio é o enaltecimento de uma qualidade ou virtude de algo ou alguém. É uma ferramenta educacional utilizada também para motivar outras pessoas, aumentar sua auto-estima ou corrigir um defeito. No âmbito empresarial, o elogio é a acção que reconhece, de modo não financeiro, formal e geralmente publicamente, desempenho e actos de destaque da pessoal e/ou grupo de trabalho”. (Wikipédia)

Há coisas nesta vida que são tão gratuitas, que não custa nada distribuir e fazem tão bem a quem são oferecidas.

Durante muito tempo do dia somos desgastados com coisas que nos aborrecem, pessoas mal dispostas, com má cara. Além disso temos de lidar com o nosso próprio cansaço, problemas , frustrações pessoais, contas para pagar… Tudo isto influencia o nosso comportamento e torna-nos, sem dar-mos conta, iguais aos restantes.

Quem não sentiu já falta de um abraço, de um reconhecimento pelo esforço, de um elogio?

Porém, o elogio não pode ser um cliché extraído da internet. O elogio tem de ser verdadeiro e colocado no momento certo aproveitando aquele instante em que a pessoa fez algo notável ou positivamente diferente, mesmo que por vezes tenha de ser feito um esforço adicional para com quem em outros momentos merece, repetidamente, exatamente o contrário.

O elogio é também uma arte de “bem dizer” relativamente a alguém que não está presente (já que é tão fácil dizer mal de quem aos nossos olhos comete todos os erros). Todos sabemos que as más notícias chegam depressa, mas o oposto, também chega às pessoas de bem, não sabemos é quando.

O efeito também reverte a favor da pessoa que pronuncia o elogio. As pessoas sentem-se mais seguras quando percebem que estás rodeado/a de pessoas que merecem a tua admiração. Pensa nisso.

Elogia as pessoas que estão contigo. Faz isso frontalmente com as pessoas que te rodeiam, cara a cara, e também nas suas costas. A cortesia é algo que podemos dedicar a aquem não conhecemos mas os que estão próximos precisam e merecem de vez em quando um elogio.

Quando estiveres com um dos nossos passageiros, com sentido de oportunidade, naturalidade e se for verdade, elogia os teus colegas.

Continuação de boas viagens.
Samuel e Susana.

PorSamuel

Como baixar a classificação

Presentemente a minha classificação é 4,92. Mas não digo aqui a plataforma que escolhi para fazer esta confissão. A nossa equipa utiliza as 4 plataformas de Lisboa e quando é necessário todos somos passageiros de carros de outros parceiros.

Eu, especialmente, gosto dos dois pratos da balança: gosto de classificar e dar gorjetas a quem merece, e fico em estado de alerta a quem denuncia nas primeiras frases de conversa uma postura de sabichão…

Faço notar, antes de mais, que o motorista tem que aceitar que lhe entrem no carro alguns passageiros que são uns autênticos imbecis, para os quais um transporte de carroça seria um luxo excessivo e um sacrifício para o animal! Se por defeito já temos que lidar com classificações injustas e se a tua classificação parou de subir então pensa nos fatores que te vou referir a seguir.

Esta tem sido a nossa aprendizagem nas coisas que desclassificam:

1. Carro sujo.
Sujidade por dentro e por fora. Normalmente o pára brisas também denuncia algum relaxe do condutor.

2. Condução agressiva.
A condução agressiva começa no arranque da primeira velocidade. A seguir sucessivos encostos ao carro da frente, demonstração de impaciência, mudanças sucessivas de faixa, comportamento não facilitador, passar todos os sinais roxos, ignorar quem pisca e manifesta inteção de mudar de direção, …

3. Comportamento intolerante.
O cúmulo de horas gera alguma impaciência e o trânsito, esse então… Muda para modo cortesia e vais ver a diferença que faz na tua atitude quando tens de enfrentar aquele mau momento.

4. Queixas.
Um passageiro quando entra no carro , quer, em primeiro lugar, chegar ao seu destino e às vezes está com pressa. Independentemente da justeza do preço da viagem, do teu estado civil “é complicado”, dos teus aborrecimentos com o colega que te deixou o carro todo badalhoco, o teu passageiro não tem culpa nenhuma da tua falta de sexo. Queria dizer “falta de chá”, mas as coisas são o que são, e “aquilo” na verdade é falta de outra coisa a montante…

5. Não sorrir.
Há pessoas que não sabem sorrir e também há os que não têm razão para sorrir. Mas ainda assim, um sorriso e uma troca de olhares gera confiança entre pessoas que se desconhecem. A primeira imagem que dás, mesmo antes que a porta se abra, pode fazer a diferença na tua viagem.

6. Atender o telefone.
Não atendas o telefone quando os passageiros estão a conversar, estão ao telefone ou sem que peças primeiro permissão para o fazer. Quando é a Susana a ligar-me, a foto dela aparece no écran e costumo brincar colocando uma postura de quem está com muito receio… “É a minha esposa… tenho mesmo que que atender… posso?”. Depois do “sorriso-resposta” atendo e pontuo…

7. Apitos, resmungos e lamúrias.
A solução para o motorista passa por trocar de parceiro e se for parceiro tentar um pedaço de terra para cavar batatas. As pessoas que resmungam por tudo e por nada deveriam ser isoladas num colete de forças, e não deviam estar em contacto com outros seres humanos, pois são capazes de fazer de um belo dia de sol uma noite incrível de trovoada com terramoto e maremoto.

8. Falta de zelo e brilho pelo equipamento.
Já entrei em carros onde um tinha uma caixa de lenços no tabliet outro tinha o cabo do telemovel pelo ao telefone com fita cola. A forma agressiva como o condutor manuseia a caixa de velocidades denuncia à partida falta de gosto pelo que se faz.

9. Chiadeiras e amolgadelas.
Esta é uma chatice que por vezes não conseguimos resolver no imediato mas que desconta, isso desconta.

10. Tapetes de borracha.
Ughhh…

Se me lembrar de mais acrescento aqui e volto a publicar, ok?

Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana.

 

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