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PorSamuel

Como baixar a classificação

Presentemente a minha classificação é 4,92. Mas não digo aqui a plataforma que escolhi para fazer esta confissão. A nossa equipa utiliza as 4 plataformas de Lisboa e quando é necessário todos somos passageiros de carros de outros parceiros.

Eu, especialmente, gosto dos dois pratos da balança: gosto de classificar e dar gorjetas a quem merece, e fico em estado de alerta a quem denuncia nas primeiras frases de conversa uma postura de sabichão…

Faço notar, antes de mais, que o motorista tem que aceitar que lhe entrem no carro alguns passageiros que são uns autênticos imbecis, para os quais um transporte de carroça seria um luxo excessivo e um sacrifício para o animal! Se por defeito já temos que lidar com classificações injustas e se a tua classificação parou de subir então pensa nos fatores que te vou referir a seguir.

Esta tem sido a nossa aprendizagem nas coisas que desclassificam:

1. Carro sujo.
Sujidade por dentro e por fora. Normalmente o pára brisas também denuncia algum relaxe do condutor.

2. Condução agressiva.
A condução agressiva começa no arranque da primeira velocidade. A seguir sucessivos encostos ao carro da frente, demonstração de impaciência, mudanças sucessivas de faixa, comportamento não facilitador, passar todos os sinais roxos, ignorar quem pisca e manifesta inteção de mudar de direção, …

3. Comportamento intolerante.
O cúmulo de horas gera alguma impaciência e o trânsito, esse então… Muda para modo cortesia e vais ver a diferença que faz na tua atitude quando tens de enfrentar aquele mau momento.

4. Queixas.
Um passageiro quando entra no carro , quer, em primeiro lugar, chegar ao seu destino e às vezes está com pressa. Independentemente da justeza do preço da viagem, do teu estado civil “é complicado”, dos teus aborrecimentos com o colega que te deixou o carro todo badalhoco, o teu passageiro não tem culpa nenhuma da tua falta de sexo. Queria dizer “falta de chá”, mas as coisas são o que são, e “aquilo” na verdade é falta de outra coisa a montante…

5. Não sorrir.
Há pessoas que não sabem sorrir e também há os que não têm razão para sorrir. Mas ainda assim, um sorriso e uma troca de olhares gera confiança entre pessoas que se desconhecem. A primeira imagem que dás, mesmo antes que a porta se abra, pode fazer a diferença na tua viagem.

6. Atender o telefone.
Não atendas o telefone quando os passageiros estão a conversar, estão ao telefone ou sem que peças primeiro permissão para o fazer. Quando é a Susana a ligar-me, a foto dela aparece no écran e costumo brincar colocando uma postura de quem está com muito receio… “É a minha esposa… tenho mesmo que que atender… posso?”. Depois do “sorriso-resposta” atendo e pontuo…

7. Apitos, resmungos e lamúrias.
A solução para o motorista passa por trocar de parceiro e se for parceiro tentar um pedaço de terra para cavar batatas. As pessoas que resmungam por tudo e por nada deveriam ser isoladas num colete de forças, e não deviam estar em contacto com outros seres humanos, pois são capazes de fazer de um belo dia de sol uma noite incrível de trovoada com terramoto e maremoto.

8. Falta de zelo e brilho pelo equipamento.
Já entrei em carros onde um tinha uma caixa de lenços no tabliet outro tinha o cabo do telemovel pelo ao telefone com fita cola. A forma agressiva como o condutor manuseia a caixa de velocidades denuncia à partida falta de gosto pelo que se faz.

9. Chiadeiras e amolgadelas.
Esta é uma chatice que por vezes não conseguimos resolver no imediato mas que desconta, isso desconta.

10. Tapetes de borracha.
Ughhh…

Se me lembrar de mais acrescento aqui e volto a publicar, ok?

Continuação de boas viagens.
Samuel & Susana.

 

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